Rondônia mantém posição como pior Estado em termos de atendimento total de saneamento
Como acontece com outros indicadores no Brasil, os dados de saneamento são extremamente díspares entre os 26 estados e o Distrito Federal.
Segundo informações de 2013 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), São Paulo lidera o índice de atendimento total de saneamento, com 87,36%. O Sudeste como um todo conta com uma média de 77,3%.
A pior situação em termos percentuais está no Norte, com apenas 6,53% de atendimento total. O Estado da região com melhores números é o de Roraima, que tem atendimento de 24,74%. Já Pará e Rondônia vivem situação muito pior: o índice em cada um é de 3,75% e 3,63%, respectivamente.
No Nordeste, o números também deixam a desejar em todos os estados. A Bahia, a unidade da região com melhores dados, tem apenas 31,02% de atendimento. O pior é o Piauí, cujo índice é de apenas 6,64%.
Mesmo regiões mais ricas, como o Sul, sofrem com a falta de atendimento. A média de atendimento dos três estados é de 38,04%. Santa Catarina, por exemplo, tem apenas 16,03%; o Rio Grande do Sul, 29,15%.
A disparidade está ainda na estratégia que os estados vêm adotando para expandir o saneamento básico. Nove deles, todos no Nordeste ou Norte, além do Distrito Federal, não contam com nenhum tipo de participação privada no setor, de acordo com a Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON).
Por outro lado, Mato Grosso e São Paulo têm, respectivamente, 38 e 39 contratos privados, entre concessões plenas, parciais, PPPs, locação de ativos e outras modalidades. Nenhum, no entanto, abriu tanto a mão da participação pública quanto o Tocantins, onde existem 125 contratos privados. Mesmo assim, o estado não se destaca: apenas 14,71% dos habitantes têm atendimento total de esgoto.
Fonte: Valor On Line
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