Cineamazônia promove A Escola Vai ao Cinema

Diversificando sua programação e dentro da meta de atingir o maior número de espectadores, o Cineamazônia – 15ª edição vai apresentar os filmes da mostra paralela intitulada “A Escola Vai ao Cinema”, onde as produções serão exibidas a estudantes da rede pública de Porto Velho. As atividades acontecem na quarta (18) e quinta (19), a partir das 08 da manhã, no auditório do SESC Esplanada.

Na proposta da “A Escola Vai ao Cinema”, está a possibilidade de conquistar um público que não tem o costume de enfrentar as salas de cinema e gerar no meio estudantil a reflexão sobre os problemas ambientais que cercam as cidades brasileiras e a região Amazônica.

Para o fundador e um dos coordenadores do Cineamazônia, José Jurandir da Costa, a atividade irá “despertar nos jovens um contato direto com a arte cinematográfica e com as questões, tanto ambientais quanto sociais, que estarão sendo discutidas durante o festival”.

Formação de platéia

Enquanto o cinema brasileiro aumenta a produção a cada ano, e se faz necessários investimentos públicos, patrocínios, formação profissional e qualidade artística, outra questão importante, e que também requer bastante atenção, é a formação de público.

Projetos como o Cineamazônia, por meio das suas exibições itinerantes por Peru, Acre, distritos de Porto Velho e Vale do Guaporé, além dos debates como “A Escola Vai ao Cineama” têm tido um papel importante nesta área, que promovem o acesso dos jovens ao cinema brasileiro.

Em 2014, foi aprovada a Lei 13.006, que acrescenta à Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional um dispositivo que torna a exibição de filmes de produção brasileira obrigatória nas escolas de ensino básico.

Do ponto de vista educacional, formar o público significa, por exemplo, dar condições justamente para os estudantes conhecerem as produções nacionais, de forma a apreciá-las e estudá-las como linguagem, para terem condições de compreendê-las. Porém, as iniciativas nesse sentido ainda são muito tímidas em todo o país, sendo apenas encontradas algumas poucas iniciativas como o Cineamazônia.

Texto: Felipe Corona.

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